sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Adoro bolsas!



Eu adoro bolsas, de todos os tipos. Pena que ocupam muito espaço...
Essa aqui ganhei da minha mãe. Tem alça regulável e uso de lado - ótima quando se tem filho pequeno. Além dela ser fofinha, vermelha, xadrezinha por dentro, ainda veio com uma bolsinha para celular que fica presa como um chaveiro - fica fácil encontrá-lo na bagunça.
Mas o fato de eu adorar bolsas e mostrar essa aqui não tem nada a ver com Natal e presentes (mas se alguém quiser aproveitar a idéia...). É por causa das bolsas que a Denise Arcoverde - do blog Síndrome de Estocolmo - está fazendo. Fofíssimas, principalmente para quem gosta de tecidos, estampas e coisas diferentes. Dá uma olhadinha.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Que belezinha!

Este bloguinho está na lista de links do Desiderata.
Que doce!
Obrigada querida Marcela.

Anda faltando noção de matemática na administação pública

Estava eu lendo uma matéria da Nova Escola sobre a quantidade de crianças fora de creches no Brasil e bateu uma curiosidade: como anda a situação em Pouso Alegre.
Para quem não sabe, a cidade fica no sul de Minas, tem cerca de 110 mil habitantes, é cortada pela rodovia Fernão Dias, morangos na zona rural, indústrias variadas com sedes fora do município na zona urbana, crescimento desordenado, enchentes que saem no Jornal Nacional, estudantes de medicina (argh!), lazer nenhum e, atualmente, prefeito cassado volta-não-volta. Resumindo: caos.
Mas, voltando às pobres criancinhas da cidade que não tem praça nem parque, busquei dados no site do IBGE, daqueles que qualquer pessoa tem acesso (não os que o Poder Público tem...) e cheguei a uma porcentagem aproximada de 75% de crianças entre 0 e 6 anos fora de creche ou escola. É um número melhor que o nacional mas continua sendo ridículo.

A Constituição Federal, em seu artigo 208, coloca:
"O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
(...)
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;"

O parágrafo 2º do mesmo artigo ainda acrescenta:
"O não-oferecimento do ensino-obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente;"

A Constituição está completando 19 anos, o IBGE tem dados atualizados constantemente - ou estimativas, e a matemática envolvida no problema é básica.

No caso de Pouso Alegre, além da falta de vagas, o direito a elas obedece uma "lógica sem lógica".
Há um período de inscrições, quando os pais ou responsáveis devem apresentar os documentos da criança e também um comprovante de residência. Este último será usado para classificação dos alunos, pois o critério é o do zoneamento - quem mora perto da unidade escolar tem mais direito à vaga do que quem mora afastado.
Tudo certo SE cada zona possuísse um escola ou creche, o que não acontece...

De novo, na Constituição:
"Art. 206 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;"
.
Acredito não precisar nem comentar...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Página 161 e um fio puxa o outro

Uma corrente diferente na blogosfera: você abre o livro mais próximo na página 161 e transcreve a 5ª linha. Achei no blog público&privado, que por sua vez achou no Notas ao café.

"Deixe-me ajudá-lo a entender o que isso significa para você."

O primeiro livro à mão na casa de minha mãe (onde estou de molho) foi "O Segredo".
E por falar nele, acho que vou lê-lo. Não sou nem um pouco interessada neste tipo de livro, mas ler não faz mal a ninguém, pelo contrário.
Bem, isso pode não ser totalmente verdade... Lembrei-me de estar à toa alguns anos atrás, de férias, e ter aparecido na minha frente "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", do Paulo Coelho.
Coloquei todos as minhas idéias sobre o autor de lado e pensei: "vamos ver porque tanta gente adora". Quem quase sentou e chorou fui eu, de ter perdido meu tempo.
Ignorando o tema, a história, a mensagem (?), a leitura foi muito difícil. Eu pulava uma página para ver se melhorava, nada, então voltava e lia o que tinha pulado, nada, lia o final, voltava para onde estava, nada, nada, nada. A impressão que tinha era de estar lendo um diário de adolescente.
Acabei de verificar no Google o título do livro (tinha escrito "às margens") e encontrei um trecho: "(...) Em algum lugar este rio se junta com outro, depois com outro, até que - distante dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se confundem com o mar. (...) - Procure viver. Lembrar é para os mais velhos - dizia ele. Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora, e nos torna jovens quando a juventude passa. (...)"
Isso me faz pensar em que educação estamos oferecendo aos jovens. O trecho acima, tirei de um site de uma aluna de Física da USP, como "textos preferidos".
Mas o sucesso é mundial! Um ponto para o drama ficar menor ouvi em entrevista que afirmava que as traduções são bem melhores que o original. Um texto bem escrito é sempre um texto bem escrito...

P.S. Apesar de não gostar de Paulo Coelho e livros de auto-ajuda, continuo amiga de quem gosta...