domingo, 15 de abril de 2012

Pois então...

Na aula de sexta "descobri" que o outro pode não ser uma pessoa. O outro pode ser um livro. Pode ser um outro objeto.
Resolvi que meu outro agora é o site Personare (!). Já que no momento estou precisando de um elogio, ouvir algo bom a meu respeito, e não tem um outro-pessoa para fazê-lo - sou eu, um monte de textos para ler e o canal Anos 90 da Sky -, "elejo" o site como meu outro.
E ele é super bonzinho ao falar sobre meus super poderes - tudo que eu preciso depois de quase dois dias insanos de leitura e um corpo reclamando a ausência da vesícula!

Vejam como este outro é um amor:
"Você tem um dom magnífico a ser desenvolvido: a habilidade de resolver atritos, aparando arestas e sendo justo com as partes conflitantes."
"Você tem o talento de aplicar seus ideais humanitários, gostando de ser útil aos outros ou à alguma comunidade, por meio de um trabalho em equipe."
"Você tem o poder de servir como uma referência de autossuperação, ética e humanitarismo para as pessoas"

Se cutucar , ele fala mais:
"(...) Ana, o que mais lhe motiva é agir com determinação, a partir de seus princípios éticos e seu senso de justiça (...) sua sabedoria, seu profundo olhar compreensivo a respeito da natureza humana e da existência (...) sua sensualidade, suas habilidades psíquicas e sua percepção dos vários lados de cada questão (...) suas habilidades expressivas e comunicativas (...) seu senso de justiça, sua capacidade de harmonizar conflitos e seu talento de unir pessoas (...)"

Eu não sei direito onde está tudo isto (acho que se eu pagar 4 X R$ 12,20 talvez ele me diga), mas... se meu outro disse, está dito!

E quem não entendeu nada desse negócio de outro, abstrai.

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Enquanto isso, toca (só para ouvir, não para ver):

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Adaptação

[...] (às vezes, a concisão do título também ia para o texto, particularmente na hora em que o que se pedia eram laudaS, no plural... mas isso é passado).

Quando achei que era passado, cá estou eu novamente lutando para encontrar o meio termo entre ser prolixa e ser concisa. Resumos com caracteres contados; resenhas com, no mínimo, três páginas; diários de leitura e fichamentos. E é só o começo.

Passado presente

"As palavras me antecedem e ultrapassam, elas me tentam e modificam (...) meu enleio vem de que um tapete é feito de tantos fios que não posso me resignar a seguir um fio só; meu enredamento vem de que uma história é feita de muitas histórias(...)"
Clarisse Lispector