sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Adoro bolsas!
Eu adoro bolsas, de todos os tipos. Pena que ocupam muito espaço...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Anda faltando noção de matemática na administação pública
Para quem não sabe, a cidade fica no sul de Minas, tem cerca de 110 mil habitantes, é cortada pela rodovia Fernão Dias, morangos na zona rural, indústrias variadas com sedes fora do município na zona urbana, crescimento desordenado, enchentes que saem no Jornal Nacional, estudantes de medicina (argh!), lazer nenhum e, atualmente, prefeito cassado volta-não-volta. Resumindo: caos.
Mas, voltando às pobres criancinhas da cidade que não tem praça nem parque, busquei dados no site do IBGE, daqueles que qualquer pessoa tem acesso (não os que o Poder Público tem...) e cheguei a uma porcentagem aproximada de 75% de crianças entre 0 e 6 anos fora de creche ou escola. É um número melhor que o nacional mas continua sendo ridículo.
A Constituição Federal, em seu artigo 208, coloca:
O parágrafo 2º do mesmo artigo ainda acrescenta:
A Constituição está completando 19 anos, o IBGE tem dados atualizados constantemente - ou estimativas, e a matemática envolvida no problema é básica.
De novo, na Constituição:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;"
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Página 161 e um fio puxa o outro
"Deixe-me ajudá-lo a entender o que isso significa para você."
O primeiro livro à mão na casa de minha mãe (onde estou de molho) foi "O Segredo".
E por falar nele, acho que vou lê-lo. Não sou nem um pouco interessada neste tipo de livro, mas ler não faz mal a ninguém, pelo contrário.
Bem, isso pode não ser totalmente verdade... Lembrei-me de estar à toa alguns anos atrás, de férias, e ter aparecido na minha frente "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", do Paulo Coelho.
Coloquei todos as minhas idéias sobre o autor de lado e pensei: "vamos ver porque tanta gente adora". Quem quase sentou e chorou fui eu, de ter perdido meu tempo.
Ignorando o tema, a história, a mensagem (?), a leitura foi muito difícil. Eu pulava uma página para ver se melhorava, nada, então voltava e lia o que tinha pulado, nada, lia o final, voltava para onde estava, nada, nada, nada. A impressão que tinha era de estar lendo um diário de adolescente.
Acabei de verificar no Google o título do livro (tinha escrito "às margens") e encontrei um trecho: "(...) Em algum lugar este rio se junta com outro, depois com outro, até que - distante dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se confundem com o mar. (...) - Procure viver. Lembrar é para os mais velhos - dizia ele. Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora, e nos torna jovens quando a juventude passa. (...)"
Isso me faz pensar em que educação estamos oferecendo aos jovens. O trecho acima, tirei de um site de uma aluna de Física da USP, como "textos preferidos".
Mas o sucesso é mundial! Um ponto para o drama ficar menor ouvi em entrevista que afirmava que as traduções são bem melhores que o original. Um texto bem escrito é sempre um texto bem escrito...
P.S. Apesar de não gostar de Paulo Coelho e livros de auto-ajuda, continuo amiga de quem gosta...
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Jingle bells, jingle bells...
Que saudade de quando Natal e Reveillon significavam presentes e festa, férias na casa da avó, praia, praia, cinema, passeio no Gonzaga, praia, praia, praia, queijadinha, praia, praia, milho verde cozido, praia, queijadinha, praia...
Isso que dá misturar religião com consumismo! A gente fica louca tentando equilibrar o que é impossível.
Enquanto éramos criança, tudo lindo e maravilhoso. O tempo vai passando e a família vai mudando.
Depois que se casa então, a coisa toda pode complicar muito. No meu caso, não posso reclamar já que a família dele não tem essas tradições de festa, ceia, presentes, reunião de família.
Mas as festas já não são mais as mesmas. Afinal, não foi só a gente que casou...
E depois que se tem filhos! Oh, céus!
Mas, enfim, não tem como fugir, acontece todo ano e vamos lá, aprendendo com os anos anteriores (que aumentaram muito - problema...).
Agora é a vez das nossas crianças acharem essa época linda e maravilhosa. Será que consigo ensiná-lo a viver, no futuro, essa época melhor do que eu?
sábado, 3 de novembro de 2007
Ebulição
Calor, muito calor, muuuuiiiito calor.
Não consigo pensar, ou melhor, consigo, mas em pouco tempo o calor faz com que as idéias se dissipem, como vapor.
Os Versos Que Te Fiz
(Florbela Espanca)
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder ...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda ...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei ...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
domingo, 21 de outubro de 2007
Falar ou não falar, eis a questão
É uma vontade de dar palpite na vida dos outros!
Dizendo assim ficou parecendo coisa de quem não tem o que fazer, mas não é. É preocupação, e - modéstia a parte - meus palpites não são de se jogar fora. Quem usou, não se arrependeu.
É também vontade de ver todo mundo mais feliz, vontade de ver as coisas melhorarem. É muito bom fazer parte disto, mesmo você não ganhando nada, mesmo você perdendo algumas vezes.
Lembrei de uma aula que dei na 6ª série há alguns anos (eu era eventual, a professora que cobre as faltas das titulares) . Não me lembro como surgiu o assunto, mas tentava mostrar aos alunos a satisfação de ajudar o outro, o prazer e a felicidade que sentimos quando vemos prazer e felicidade nos outros e que lá tem o nosso dedo.
Só sei que me empolguei e quando percebi, estavam todos quietos, na maior atenção - e a sala tinha uma péssima fama! Parei de falar e eles continuaram ali, na minha frente sentados, todos quietos, pensativos. Um daqueles momentos que a gente jamais esquece.
Há pouco tempo, não sei se li ou ouvi alguém afirmar que fazemos coisas pelos outros para nós mesmos. Na hora pareceu algo negativo, mas depois, pensando, cheguei a conclusão que não. No fundo é isso mesmo, inconscientemente mas é.
Saber que a sua vida é importante para alguém faz com que ela tenha uma importância diferente. E isto é viciante!
Bem, para quem gosta de astrologia, sou uma típica aquariana. E com ascendente em escorpião para ficar um pouco mais complicado... Portanto, se ninguém entender nada ou achar que ando viajando, liga não. É normal :)
Mas eu continuo aqui, pensando na casa de um, no namoro da outra, nas possibilidades profissionais de mais outro... Sem contar o casamento da minha cunhada em duas semanas e ainda não resolvi uma roupa, a minha pós que anda meio enrolada, minha alimentação, a escola do meu filho, oportunidades de novos trabalhos, meus projetos para o próximo ano...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
E o feriado está chegando...
Quem tem criança na família, vai lembrar que é o dia delas (se não lembrarem, as crianças farão o papel da memória).
Na escola também irão perceber que o Dia das Crianças é feriado.
Quem vive em um mundo só de adultos deve estar contando com o feriado do dia 12 e, sem crianças para lembrá-los, as propagandas de brinquedos irão fazer a conexão.
Mas nem em casa, nem na escola, nem nas propagandas alguém diz: "O feriado do dia de Nossa Senhora Aparecida está chegando!"
Em tempos de hipervalorização material, a concorrência é dura!
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Que mundo fazemos?
Estava lendo um artigo sobre política de atendimento ao adolescente infrator e o autor, dr. Paulo Afonso Garrido de Paula, dizia que impunidade é diferente inimputabilidade, assim como irresponsabilidade penal não significa inimputabilidade. Segundo ele, “a inimputabilidade (art. 228 da Constituição Federal) do ponto de vista técnico, significa exclusivamente a exclusão das conseqüências jurídico-penais, ou seja, significa que o adolescente não tem capacidade legal de suportar ônus decorrentes da condenação criminal.”
Foi aí que me lembrei de um outro artigo, não sei se na revista Pátio Educação Infantil ou na Nova Escola, que dizia que determinados comportamentos da criança é que não eram adequados e não a criança em si. Aqui trato de crianças basicamente em idade pré-escolar. Acima, de menores infratores – crianças e adolescentes.
Será que nenhum dos responsáveis pela Educação, pela Assistência Social, pela Segurança no país, todos pessoas supostamente capazes de estarem à frente destes setores, em todos os seus níveis e em todas as esferas, consegue perceber que problemas não surgem do nada? Não conseguem identificar a origem desses problemas?
Segundo o professor Yves de La Taille, “há um universo moral da criança pequena, ainda rudimentar, que vai desenvolver-se, sofisticar-se com o tempo, mas que merece atenção, sobretudo se quisermos que o desenvolvimento realmente ocorra”.
A criança e o adolescente estão em formação, não são adultos. Está certo que o que separa um adolescente de um adulto é um segundo de vida, mas, que eu saiba, ainda não encontraram outra maneira. Hoje você tem 17, é um adolescente. Amanhã tem 18, é adulto. Se estiver grávida e seu bebê resolver que vai nascer dois dias antes do vencimento da carência para parto, vai pagar o hospital. Se for fazer um concurso público e a idade máxima for 35, não vai adiantar dizer que está com 36 e algumas horas, mas se tivesse nascido um dia antes, tudo seria diferente.
Hoje existem menores praticando atos considerados adultos e temos adolescentes de 30 anos. E não são casos pontuais, isolados, exceções, não é necessário procurar muito. Acredito que todos conheçamos, no mínimo, um caso (como estou sendo boazinha ...).
O que resolveria colocar um adolescente de 16 anos em prisões com adultos? E o de 15 anos e meio que praticar o mesmo ato? Quando os de 14 anos começarem a ir pelo mesmo caminho, irão querer reduzir novamente a maioridade penal? Ninguém se pergunta por que a cada dia, mais e mais menores estão perdendo sua infância e adolescência, dando pouco ou nenhum valor à vida?
Acho que já estou me perdendo em tantas idéias e pouco espaço. De qualquer maneira, o que acho importante dizer é que reduzir a idade penal não irá diminuir a violência e nem liberar homens melhores depois de cumprirem suas penas.
Não somos animais que “aprendem” com punições, castigos, restrições. É necessário mais que isso. Somos animais, mas racionais. Somos seres em desenvolvimento, do momento em que nascemos ao que morremos.
Já passou da hora, afinal os conhecimentos existem e os exemplos também, de começarmos a enxergar além do último minuto. O adolescente infrator é um adolescente, como seu filho, seu neto, seu irmão, seu primo, vizinho. Ele se tornou infrator. E por quê?
Acredito que teríamos um mundo mais fácil se começássemos a pensar, a querer saber mais, a querer entender realmente. Não seria tão cômodo quanto continuar colocando a culpa em quem tem “poder” (nós temos poder!), quanto ignorar - enquanto não for afetado. Mas seria viver, usufruir de seus direitos e cumprir seus deveres.
Vamos sonhar...
Acabei de reler a poesia abaixo e o filme ficou tão bonitinho! Ótimo para uma sexta à noite, cansada depois de uma semana exautiva e cheia de percalços, perfeito depois de rever o final de Shopgirl e estar desligada do mundo ouvindo uma seqüência de Mary J. Blige, Sarah Vaughan, Macy Gray, Diana Krall...
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu possa.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias.
(Fernando Pessoa)
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Blogs de pesquisadores em comunicação
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Assédio moral
"É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o 'pacto da tolerância e do silêncio' no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, 'perdendo' sua auto-estima.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do 'novo' trabalhador: 'autônomo, flexível', capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar 'apto' significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do 'mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais."
O site também lista as estratégias do agressor e comenta como acontece a explicitação do assédio moral*.
- Escolher a vítima e isolar do grupo.
- Impedir de se expressar e não explicar o porquê.
- Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares.
- Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar.
- Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho.
- Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool.
- Livrar-se da vítima que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, freqüentemente, por insubordinação.
- Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.
* Gestos, condutas abusivas e constrangedoras, humilhar repetidamente, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, ser indiferente à presença do/a outro/a, estigmatizar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-los/as em situações vexatórias, falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, rir daquele/a que apresenta dificuldades, não cumprimentar, sugerir que peçam demissão, dar tarefas sem sentido ou que jamais serão utilizadas ou mesmo irão para o lixo, dar tarefas através de terceiros ou colocar em sua mesa sem avisar, controlar o tempo de idas ao banheiro, tornar público algo íntimo do/a subordinado/a, não explicar a causa da perseguição, difamar, ridicularizar.
Achei interessante porque muitas vezes presenciamos ou vivenciamos o assédio e nem sequer sabemos. É lógico que algumas pessoas vão querer se utilizar destas idéias de forma errada. Mas aí é outro caso.
Abstrai!
Aproveitando...
"Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito: um se chama 'ontem' e o outro 'amanhã'". (Dalai Lama)
"Não é por as coisas serem difíceis que nós não ousamos, mas é porque não ousamos que elas são difíceis." (Seneca)
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Por incrível que pareça, eu vivi isso I
Pressuposto básico: comunicação (que no caso, como não éramos surdos ou mudos, era falada).
Detalhe: chamaram minha atenção porque eu estava falando!
sábado, 8 de setembro de 2007
Encontro de Hot Rods
Comentários liberados
Agora está liberado!
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Eu era feliz e não sabia
Apesar de ter morado lá pouco tempo, cerca de um ano, cresci passando todas as férias (que antigamente eram bem mais longas que hoje) na casa de minha avó.
Praia no José Menino, supermercado no Jumbo Eletro (que depois virou Pão de Açúcar), passeio e cinema no Gonzaga, pãozinho quente calculado pelo cheiro na padaria Roxy. Como era bom!
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Desatualizada
Não era assim quando comecei o blog, então não sei se mudou ou é outro problema.
Se alguém tiver alguma idéia, please, me informe.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
A sumida, o jornalismo e o Soneto de Fidelidade
No último post escrevi que não havia desculpa e vejam só a data de hoje: 15 de agosto! Passaram-se só 23 dias!
É uma vergonha, mas tenho algumas explicações. Muito trabalho, fiquei sem internet em casa de novo (cheguei à conclusão que estou completamente dependente dela) e muito assunto.
É, não escrevi nada porque tenho muito assunto. Até tentei digitar no Word para depois só postar, mas não conseguia me fixar em uma idéia e então desistia.
Em uma conversa internética há uns meses, comentei sobre ter deixado a idéia de mestrado meio de lado porque não conseguia definir um tema apenas. A resposta foi que era próprio de jornalista (eu estava conversando com um) essa diversidade de interesses, que por ser assim tínhamos sido atraídos pela profissão. Faz sentido.
Acho que vou começar a gravar as minhas idéias no momento em que aparecem. Quem sabe assim consiga registrar tudo.
Um detalhe maluco: sempre começo meus textos pelo segundo parágrafo e depois volto para dar um início. Se tentar direto, com certeza não fluirá. Nesses dias que tentei escrever algo, as primeiras frase que me vinham à cabeça eram: "De tudo ao meu amor serei atento /Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto / Que mesmo em face do maior encanto /Dele se encante mais meu pensamento." Vai entender... Era só parar em frente o teclado, com os dedinhos prontos para começar, que lá vinha a estrofe.
Soneto de Fidelidade, declamado por Vinícius de Moraes.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Simplesmente inaceitável
Agora que já desabafei...
Perdi meu caderno de anotações, portanto tudo que havia anotado para expor ao mundo aqui, já era.
Até tive algum tempo para pensar, ter várias idéias, filosofar muito. Foram cinco dias de molho, seguidos de mais dez dias sem internet (aterrorizante!). Agora estou de férias, portanto, sem desculpas sobre falta de tempo.
Até breve.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Um pouquinho de poesia
Paulo Leminski
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.Tem que ter por quê?
No mundo das idéias
°°°°°°°°°*******°°°°°°°°°°°*°*°*°! °°°°°°°°°°°**
Nessas bolinhas e estrelinhas poderiam estar mil palavras, mas nós não somos do tipo "que fala", então, entenda-se ° e * como tudo de bom que poderia escrever e mais alguma coisa.
Sabe aquela história de tarô e astrologia de um site? Pois então, está tendo tudo a ver com o que anda acontecendo.
Poderia dizer que é sugestão, mas sou do tipo racional, bem racional. E depois, o tipo de coisa a que estou me referindo não depende de mim. São situações, oportunidades, pessoas, idéias.
Olha que para eu estar escrevendo isto é porque estou bastante intrigada. Está afetando até o meu jeito de escrever, mas não vou rever, não. Já está muito tarde.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Yo-Yo Ma
A primeira vez que ouvi Yo-Yo Ma foi na aula de Didática do Ensino Superior. A professora passou um vídeo cuja intenção não me lembro, provavelmente porque só consegui prestar atenção na música.
Alguns anos depois, assisti uma participação dele em uma série de programas sobre música apresentado pelo Wynton Marsalis. Que dupla!
Nesta época eu estudava violino (ou tentava...). Não sei como consegui este feito por dois anos.
domingo, 17 de junho de 2007
Quatro Rodas Experience
Tá certo que não dirigi nenhum. Não foi desta vez, só nos meus sonhos (nessa hora, ainda bem que eles são beeem reais).
terça-feira, 5 de junho de 2007
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Vivendo
Mil coisas para fazer, duas mil para resolver, trabalho que não acaba mais.
Preocupações minhas, preocupações com a família, preocupação com os amigos.
Engordo, emagreço, almoço direitinho, janto lanche, durmo tarde, acordo cedo.
A cabeça pensa, pensa, pensa.
Uma coisa não muda: meu filho é muito fofo, meu "público matinal" me acha linda todos os dias (mesmo nos dias de olheiras e rabo-de-cavalo), ganho muitos beijos e abraços verdadeiros, trabalho sorrindo toda manhã.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Meia-noite e eu aqui
Mas pensando bem, acho que hoje vou me render. Amanhã a Prefeitura deverá estar em polvorosa com a demissão de todos os secretários municipais (comentários de fim de tarde).
Há "boatos" de que junto foram todos os cargos comissionados, que são muitos.
Ainda bem que meus ouvidos e olhos não são minha boca...
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Adoro poesia
Se
Alice Ruiz
se por acaso
a gente se cruzasse
ia ser um caso sério
você ia rir até amanhecer
eu ia ir até acontecer
de dia um improviso
de noite uma farra
a gente ia viver
com garra
eu ia tirar de ouvido
todos os sentidos
ia ser tão divertido
tocar um solo em dueto
ia ser um riso
ia ser um gozo
ia ser todo dia
a mesma folia
até deixar de ser poesia
e virar tédio
e nem o meu melhor vestido
era remédio
daí vá ficando por aí
eu vou ficando por aqui
evitando
desviando
sempre pensando
se por acaso
a gente se cruzasse...
Sou uma "pessoa de imagens". Li a poesia e fiz um filminho na minha cabeça. Ouço música, outro filminho. Pra tudo tenho imagens.
domingo, 27 de maio de 2007
Ando precisando aprender quanto tempo o tempo tem...
Estou com uma lista de assuntos sobre os quais queria escrever aqui (escrita no meu caderninho de idéias, na sexta à noite, ou melhor, sábado de madrugada, enquanto assistia "Brokeback Mountain") Mas cadê o tempo?
Vou ser sincera: o tempo não tem nada a ver com isso. A culpa é só minha, da minha falta de administração do tempo nas últimas semanas.
Mas como as anotações já foram feitas, espero conseguir colocá-las para visitação em breve.
sábado, 26 de maio de 2007
Mantendo-se fiel aos próprios ideais
Conselho: Mantenha seu nível de exigência alto, não se contente com pouco."
Lembram de um post passado sobre minha "experiência" com o site de tarô? Pois então, continuo nela. O pior (?) é que o resultado da astrologia do site está coincidindo com o que tem acontecido!
Apesar disto, não virei uma viciada em horóscopo e adivinhações do futuro. É difícil para mim acreditar em coisas para as quais não tenho uma explicação beeem lógica. Não que eu seja cética, mas ...
terça-feira, 22 de maio de 2007
Parece de mentira... mas é real!
E não tem só o país das tulipas.
Morangos, trabalho escravo e os vários lados da informação
Não sei se a matéria que vi foi editada ou foi a mesma que foi ao ar pela EPTV Sul de Minas (acredito que seja a mesma, mas...). Não sei qual jornal ela apresenta, nem seu alcance, tampouco se foi veiculada em outras edições ou outros programas.
O que sei é:
. generalizações podem ser muito irresponsáveis;
. uma história não tem apenas dois lados.
Ao parecer na TV, afirmando suspeitar que haja trabalho escravo nas lavouras de morango do Sul de Minas, a funcionária da fiscalização do Ministério do Trabalho pecou. Ela mesmo disse "suspeita". Com base em quê? Isto não foi dito.
"Empregados sem carteira assinada". Não posso afirmar por todos, mas sei que existem contratos de parceria, então não há vínculo empregatício.
"Aliciamento de trabalhadores". Novamente não garanto que não haja, mas quem mora na região sabe que migrantes aparecem por livre e espontânea vontade, atraídos pelos comentários de que há trabalho (o que não deixa de ser verdade). Chegam em ônibus precários que não sei como trafegam por estradas estaduais e federais, centenas de quilômetros sem serem apreendidos. Fazem a opção de morar no pedaço de terra onde se comprometeram a trabalhar mediante o contrato de parceria para economizar, já que teriam que pagar aluguel e transporte para chegar à lavoura.
É uma moradia digna? Não. Pelo menos para nós, acostumados ao conforto de uma casa com água, energia, esgoto e todos os benefícios que uma região rica como a nossa pode oferecer para grande parte da população.
Mas, em algum momento, alguém viu como esses trabalhadores vítimas da ganância dos morangueiros viviam?
É uma desculpa para explicar a situação em que se encontravam? Novamente não.
O que mais me incomodou na reportagem foi que, em nenhum momento, ouvi as supostas vítimas, não ouvi nenhuma reclamação por parte delas, assim como nenhum comentário, mínimo que fosse. Mas ouvi uma fiscal achando sem mostrar evidências de que fosse verdade. Ouvi uma manchete colocando todos os proprietários de terra com lavoura de morango do Sul de Minas no mesmo balaio. Ouvi pessoas que trabalham honestamente serem vítimas de chacotas e "brincadeiras" e terem sua credibilidade afetada.
Afinal, que jornalismo nós temos? Supostamente deveríamos assistir noticiários e ler jornais para nos informar. Mas a cada dia que passa, estou mais convencida de que, em proporção, a desinformação ganha da informação. Ter a informação incompleta gera opiniões equivocadas, por conseguinte, cidadãos não esclarecidos acreditando que tiveram acesso à verdade dos fatos.
Mas eu ainda acredito em um mundo melhor. E os jornalistas poderiam ajudar muito.
domingo, 6 de maio de 2007
Shopgirl
Hoje assisti "Shopgirl", com Steve Martin e Claire Danes, embaixo do edredom, quietinha.
Gostei, muito.
A Denise mostra imagens da campanha da Claro para a data, cheia de chupetas e mamadeiras, mas nenhuma mãe amamentando, e questiona a intenção disso.
Concordo 200% com ela. Não acredito quando vejo pessoas que têm acesso à informação de um modo geral tratando a amamentação com descrédito ou sem importância devida, usando a mamadeira e a chupeta com desculpas várias para uma situação mais cômoda. O pior são quando médicos aconselham os chazinhos e as mamadeiras de leite em pó com "complementos", isso sem nem questionar a alimentação da mãe ou qualquer outro fator que o tenha levado a essa sugestão.
Mas, além de remeter a estes absurdos, o post me deixou incomodada por outro motivo.
Agenda setting, propaganda subliminar, teorias de comunicação e psicologia na mídia. Temas que para quem não é da área são totalmente desconhecidos, mas para mim não!
Não dá mais para fingir. Estou a procura de vida inteligente na Terra.
sábado, 5 de maio de 2007
Estou tentando...
Deve ser algo como abrir as comportas, só que do cérebro ao invés de uma represa. Jorram idéias demais e em velocidade. O perigo é me afogar nelas...
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Já que não me sai da cabeça...
Composição: Charles Chaplin
Smile
Tough your heart is aching
Smile
Even though it's breaking
When there are clouds in the sky, you'll get by
If you smile
Through your fears and sorrow, smile
And maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through for you.
Light up your face with gladness
Hide ev'ry trace of sadness
Altho' a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile
What's the use of crying
You'll find that life is still worhwhile
If you just smile.
(Uma versão com a Orquestra Sinfônica a Bahia e o Olodum)
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Para ter bons sonhos
Composição: Charles Aznavour and Herbert Kretzmer
She
May be the face I can't forget.
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay.
She may be the song that summer sings.
May be the chill that autumn brings.
May be a hundred different things
Within the measure of a day.
She
May be the beauty or the beast.
May be the famine or the feast.
May turn each day into a heaven or a hell.
She may be the mirror of my dreams.
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell
She who always seems so happy in a crowd.
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry.
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past.
That I'll remember till the day I die
She
May be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She, she, she
Ás de Espadas
"É chegado o momento, Ana, de romper com a estagnação. O Ás de Espadas transborda como arcano de conselho para você, hoje, sugerindo que você corte implacavelmente todas as coisas, pensamentos, hábitos e pessoas que não lhe servem mais e que procure sustentar seus pensamentos e opiniões, mesmo que isso signifique desencadear antipatia nos outros. Este é um momento de renovação em sua vida, de idéias novas que fervilham e você poderá tomar as iniciativas que tirarão sua existência da rotina e do tédio. Prepare-se para uma nova e deliciosa aventura e não se preocupe tanto em ter uma “personalidade simpática” nesta fase de sua vida. Há momentos em que a atitude mais sedutora é aquela que não prima pela docilidade, mas que se compromete com a verdade. É quando sabemos que não estamos sendo simpáticos, mas estamos sendo honestos. Ainda que não agrademos, não há como negar o notável poder sedutor da pessoa que age com integridade – mesmo quando age de uma forma superficialmente antipática.
Conselho: Ser fiel à verdade gera antipatias, mas muitas vezes é fundamental!"
E o que vocês têm a ver com isso? Nada e tudo.
Estou fazendo uma experiência com a astrologia e o tarô desse site, que mais para frente contarei.
Mas podem manter a tranquilidade: não vou fazer experiência nenhuma com textos do Paulo Coelho...
terça-feira, 24 de abril de 2007
Mais uma árvore
Novamente atacaram outra árvore da Praça João Pinheiro. O motivo continua uma incógnita.
Sabe o que é pior? Nesta praça localiza-se uma escola de educação infantil e do pátio se vê a copa do outro lado do telhado, imponente, bonita, alegre.
A serra começou a trabalhar no período de recreio. O olhar das crianças foi de cortar o coração. Algumas pararam de brincar e ficaram ali, paradas, observando galho a galho cair.
Ao mesmo tempo que foi triste, me trouxe uma alegria: existe esperança. Pelo bem de todos, que ninguém consiga acabar com ela.
Que vergonha!
Ultimamente não tenho escrito muito (uma das razões deste blog). Já falar...
E é aí que tenho dado uns escorregões. Nada muito grave, digamos assim, mas preocupante. Ainda bem que quando ouço o que disse, percebo o erro.
Essa minha "regressão" coincide com algumas conversas que tenho tido - a maioria comigo mesmo -, sobre os padrões de linguagem e mesmo de educação que estão sendo aceitos hoje em dia. Mas esse é um assunto muito longo, que deixo para um dia em que estiver menos ocupada.
sábado, 21 de abril de 2007
Mãe coruja
Ele adora Monte Verde e tem uma dessas revistinhas cheias de propaganda da cidade, com fotos, mapas, essas coisas.
E a mãe coruja não podia deixar de contar ao mundo...
O valor é o equivalente ao orçamento de um ano do Programa Escola da Família em todas as 5.216 unidades da rede. Levantamento obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que em 2005 foram 4 milhões de faltas." (Estadão, em 16/04)
O que podemos esperar?!
É por esta e outras que acredito que a estabilidade do funcionalismo público deve ser revista com urgência, extrema urgência.
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Dicionário
2. desejo veemente e impaciente
Amizade
1. sentimento de grande afeição, de simpatia (por alguém não necessariamente unido por parentesco ou relacionamento sexual)
Felicidade
1. qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Oh, vida cruel e subdesenvolvida!
Mais uma vez, a Praça João Pinheiro perdeu uma árvore. Até agora não descobri o porquê. Nem eu, nem a quem perguntei...
As pessoas deveriam ler "Acupuntura Urbana", do Jaime Lerner. Indicação de um ex-professor muito querido que sabe das coisas.
Oooops! O prefeito ganhou um exemplar no início do mandato...
segunda-feira, 16 de abril de 2007
domingo, 15 de abril de 2007
Juliette Binoche
E o que a Juliette Binoche tem a ver com isso? Segredo, bem camuflado.