sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Blogs de pesquisadores em comunicação

Lendo o Ponto de Análises, encontrei uma lista de blogs, bem interessante para quem é da área. Na verdade, a lista é do blog Monitorando, mas a dica foi dada pelo Sergio Denicoli.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Assédio moral

Ultimamente, um assunto recorrente tem sido o assédio moral - o que é isso, o que fazer quando se é vítima, dúvidas e mais dúvidas. Resolvi, então, disponibilizar aqui um conceito encontrado no site "Assédio moral no trabalho".

"É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o 'pacto da tolerância e do silêncio' no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, 'perdendo' sua auto-estima.

O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do 'novo' trabalhador: 'autônomo, flexível', capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar 'apto' significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do 'mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais."

O site também lista as estratégias do agressor e comenta como acontece a explicitação do assédio moral*.
  • Escolher a vítima e isolar do grupo.
  • Impedir de se expressar e não explicar o porquê.
  • Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares.
  • Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar.
  • Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho.
  • Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool.
  • Livrar-se da vítima que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, freqüentemente, por insubordinação.
  • Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.

* Gestos, condutas abusivas e constrangedoras, humilhar repetidamente, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, ser indiferente à presença do/a outro/a, estigmatizar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-los/as em situações vexatórias, falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, rir daquele/a que apresenta dificuldades, não cumprimentar, sugerir que peçam demissão, dar tarefas sem sentido ou que jamais serão utilizadas ou mesmo irão para o lixo, dar tarefas através de terceiros ou colocar em sua mesa sem avisar, controlar o tempo de idas ao banheiro, tornar público algo íntimo do/a subordinado/a, não explicar a causa da perseguição, difamar, ridicularizar.

Achei interessante porque muitas vezes presenciamos ou vivenciamos o assédio e nem sequer sabemos. É lógico que algumas pessoas vão querer se utilizar destas idéias de forma errada. Mas aí é outro caso.

Abstrai!

Ontem recebi, em uma reunião de trabalho, uma mensagem mais ou menos assim:
Máxima grega
Existem três classes de pessoas: as que não sabem e não perguntam, as que sabem e não ensinam e as que ensinam e não fazem. Em qual delas você se encaixa?
Simplesmente absurdo, principalmente porque todos na sala éramos educadoras.
Hoje, aqui na internet, lembrei-me e fui pesquisar que "máxima grega" era essa tão sem sentido, digamos assim...
Descobri tratar-se de uma frase de Beda (ou São Beda), um monge anglo-saxão que morreu no ano 735, canonizado apenas pela Igreja da Inglaterra e declarado Doutor da Igreja pela católica (assim explicou a Wikipédia...).
Também descobri que a frase foi adulterada. O original fala em "três classes de pessoas infelizes". Uma simples palavra que faz muita diferença!

Aproveitando...
"Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito: um se chama 'ontem' e o outro 'amanhã'". (Dalai Lama)

"Não é por as coisas serem difíceis que nós não ousamos, mas é porque não ousamos que elas são difíceis." (Seneca)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Por incrível que pareça, eu vivi isso I

Reunião de trabalho, projeto a desenvolver em pares.
Pressuposto básico: comunicação (que no caso, como não éramos surdos ou mudos, era falada).
Detalhe: chamaram minha atenção porque eu estava falando!

sábado, 8 de setembro de 2007

Encontro de Hot Rods










Estas fotos foram tiradas ontem, em Águas de Lindóia. Tem muito mais, mas cansei...
Tenho uma queda, digamos assim, por caminhonetes. Essas duas últimas eu adorei!
(Depois que publiquei é que percebi que não ficaram duas fotos lado a lado. Pelo jeito, não prestei atenção no tamanho da foto... Ficou compriiiiido!)

Preciso dizer algo?


Comentários liberados

Descobri! Fui xeretar nas configurações do blog e achei o porquê de ninguém conseguir postar comentários: estavam habilitados apenas para membros do blog. Mas não fui eu que mudei, não! Havia outras cositas erradas também, mas já arrumei tudo. Espero que não vá ficar mudando...
Agora está liberado!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Eu era feliz e não sabia

Visitando alguns blogs, encontrei este post sobre Santos, minha cidade natal. Deu saudades! Faz um bom tempo que fui.
Apesar de ter morado lá pouco tempo, cerca de um ano, cresci passando todas as férias (que antigamente eram bem mais longas que hoje) na casa de minha avó.
Praia no José Menino, supermercado no Jumbo Eletro (que depois virou Pão de Açúcar), passeio e cinema no Gonzaga, pãozinho quente calculado pelo cheiro na padaria Roxy. Como era bom!