sábado, 22 de março de 2008

Escola para pais

A coluna Ensaio na Veja desta semana cita o livro O Presidente Negro, de Monteiro Lobato. Um certo trecho conta: "Não se procriava às tontas, (...). Só podiam fazê-lo os casais portadores do 'brevê de pais autorizados', emitido pelo Ministério da Seleção Artificial depois de rigorosos testes de sanidade."
Extremo, risível se não levado à sério, trágico se pensarmos no passado.
Mas fugindo da política e da eugenia e viajando para um lado mais dia-a-dia, uma escola para pais até que seria bem-vinda. Resolveria muitos problemas.
Pense bem: criança não vem com bula nem manual de instruções (que clichê!); quando se tornam pais, os homens e mulheres também têm que se transformar em médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, professores, e assim vai indo dependendo de cada caso; com a tecnologia se superando a cada segundo, ninguém mais entende o que a geração mais jovem quer, fala; com as famílias diminuindo de tamanho, muitos adultos nunca conviveram com bebês e crianças e, portanto, desconhecem este mundo.

(Este meu texto está sofrível, mas com as várias interrupções de um menininho que não pára um segundo, estilo é o de menos na minha cabeça)

Tirando qualquer radicalismo ou exagero, acredito que realmente poderia existir algum curso para quem vai se tornar pai, assim como penso que as escolas poderiam oferecer palestras sobre como ser pai de um aluno - uma outra categoria. Coisas básicas, só para situar.
Quantas pessoas sabem como se desenvolve o cérebro de uma criança em termos de aquisição de conhecimento, por exemplo? E quantas destas possuem filhos? O que é janela de oportunidade?
Talvez seja querer demais já que acabo de presenciar um adolescente - uns dezesseis anos - afirmar na televisão que a capital do Uruguai é Caracas! Pra piorar ainda disse: "E eu vou lá saber!"

Alguns links interessantes :
A construção do cérebro
Meloteca
Anjo da guarda
Neurociência dos seis primeiros anos

domingo, 16 de março de 2008

Rrrrrrr!

Não consigo um título para outro blog simplesmente porque pessoas - rrrrrrrr! - utilizaram, aparentemente, todas as minhas idéias.
Mas o pior não é saber que minhas idéias não são só minhas (com este blog já aprendi que isso é normal), e sim que aquelas pessoas - rrrrrrrr! - não utilizam as contas. Sem postagens, sem comentários, sem perfis. Nada. Só os endereços!

De volta

Deixando os últimos resquícios do clima de férias para trás. Chega de futilidades e bobeirinhas.