sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Compartilhando

"Me revolta pensar que todos os estudantes matriculados no ensino fundamental e médio em São Paulo e em quase todo o Brasil TÊM AULAS DE INGLÊS NO CURRÍCULO. E ninguém termina o colegial sabendo falar, escrever ou ao menos ler inglês com o que aprende na escola. São duas horas por semana durante oito anos e as pessoas mal dominam os instrumentos básicos do idioma. Não saberiam chegar em uma rodoviária e perguntar a que horas sai o ônibus.


Pior é que com o português, matemática, história, geografia não é muito diferente... Por que se estuda tanto (horas, dias, semanas, meses, anos) e não se aprende? Não se aprende o que é ensinado e ainda tem o muito que não é ensinado na escola e poderia ser igualmente considerado fundamental (de primeiros-socorros a mecânica de automóveis a filosofia a política).

Eu acho um absurdo a gente estudar mitocôndrias, a reprodução das angiospermas, tabela periódica, diagrama de Linus-Pauling (eu adorava distribuir os elétros em camadas), saber a diferença entre o retículo endoplasmático liso e o rugoso (juro que eu já soube) e nunca, nunca mesmo alguém explicar, ao menos uma vez, o que é vereador, desembargador, promotor. Liminar, medida provisória, Senado, Ministério Público, Supremo Tribunal Federal. Mesmo que não caísse na prova ou não valesse nota."

(Extraído do blog da Soninha)

E como, ano após ano, nada muda apesar de todos saberem que é o que acontece?!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Apaixonante

Há meses, descobri, por acaso, o blog Para Francisco. Depois de devorá-lo em uma tarde de domingo, hipnotizada por aquelas tão bem escritas linhas, quando nem mesmo as lágrimas que vez ou outra surgiam conseguiram desviar meu olhar e toda minha atenção, fiz questão de mandar o link por e-mail para minha lista de contatos.

Desde então, faz parte das minhas viagens freqüentes (com trema porque não gostei nadinha dessa reforma ortográfica sem graça!). Quando descobri que Cris havia colocado este diário, escrito com tanto amor e dor, em um livro, meu primeiro pensamento foi comprar vários para dar de presente. Lógico que isto durou segundos, já que a situação de minha conta bancária não permitiria - quando me referi a vários, quis dizer vários vários, entende?

Agora não estou com cabeça para escrever mais sobre esta maravilhosa descoberta, então copiei o texto abaixo do blog Thales Guaracy para quem ainda não ouviu falar de Cristiana Guerra e seus amores, Guilherme e Francisco.

"Choque de emoções

A publicitária mineira Cristiana Guerra é uma jovem de cabelos curtos, com o corpo delgado coberto de tatuagens, dotada de uma virtude aperfeiçoada pela profissão - a de escrever com aquela graça, leveza e espirituosidade que fazem tudo parecer um pouco melhor. Mas não é isso que faz de “para Franscico,” lançado pelo selo Arx, um dos melhores livros publicados este ano no Brasil, senão o melhor. A leveza do seu pequeno diário é apenas o ingrediente necessário para ficarmos entre as lágrimas e o sorriso, jogo de emoções que nos confunde e se confunde com os extremos a que nos leva a vida.

Cristiana viveu extremos da alegria e da tristeza ao mesmo tempo, que lhe deixaram uma marca pelo resto de sua vida. Em julho de 2007, quando estava grávida de oito meses, seu namorado Guilherme morreu subitamente. Num fatal sincronismo do destino, ela cultivou o luto da perda e a felicidade de ser mãe pela primeira vez. Nem o mais frívolo leitor, aquele que é capaz de passar para trás uma velhinha na fila ou tirar o picolé de uma criança, ficaria indiferente.

Desde então, Cristiana resolveu escrever um blog, no qual dirige cartas ao pequeno Francisco, nascido órfão, a pretexto de contar quem era seu pai. Cristiana escreve primeiro para ela mesma, para lidar com as emoções e, como diz, para “não esquecer”. Narra pensamentos e as pequenas coisas do dia a dia, que ganham nova dimensão com a influência simultânea da tragédia da morte e do milagre da vida.

O blog “para Francisco,” (http://www.parafrancisco.blogspot.com) ganhou muitos leitores virtuais em todo o país, comovidos com a sinceridade, a coragem da autoexposição e a fantasia lírica de uma jovem mãe que, sob o impacto da tragédia, escreve para um filho que ainda não pode entendê-la. Transformado em livro, “para Francisco,” é uma compilação concisa e forte dessa correspondência imaginária. Traz à luz uma dupla história de amor: a primeira pelo amor perdido, a outra pelo filho recém nascido, que, como ela diz, “fez do fim um começo”. É um documento refinado e pungente dos mais puros sentimentos humanos e um apelo contra o tempo.

Em suas cartas ao filho inocente, Cristiana coloca-se na alma aflita do escritor: “pressa em falar para Francisco de seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia)”. Feita de sensibilidade nos mínimos detalhes, sua correspondência transmite a sensação de que podemos fazer da vida algo melhor, mesmo quando enfrentamos o pior.

Com a necessidade de dividir seus sentimentos, Cristiana não ajuda apenas a si mesma ou ao filho, que poderá aprender com sua história, conhecer o pai pelos diários da mãe e aprender a lidar com sua perda precoce. Levada por força do destino a aprender rápido, ela chega à única receita eficaz para lidar com o sofrimento. Descobre que a única coisa que nos consola diante das grandes perdas é cuidar daqueles que estão vivos.

Dirigido a uma criança de colo, ou à sua própria autora, “para Francisco,” é também uma obra que ajuda todos nós. "


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Capa básica. Como o livro.
Em promoção na Saraiva.
Ótimo presente ou "auto-presente"...

Feliz Natal!

Neste retorno, queria uma musiquinha bem doce sem ser melada, com um vídeo bonitinho e bem-feitinho. Mas, de última hora, achei que ia ficar só no querer.
De repente, não mais que de repente, chego em um blog fofinho (tenho a ligeira impressão que estou meladérrima!) e ...




Angels We Have Heard On High
Sixpence None The Richer

Angels we have heard on high,
Singing sweetly through the night,
And the mountains in reply
Echoing their brave delight.

Shepherds, why this jubilee?
Why these songs of happy cheer?
What great brightness did you see?
What glad tiding did you hear?

Gloria in excelsis deo
Gloria in excelsis deo

Come to bethlehem and see
Him whose birth the angels sing;
Come, adore on bended knee
Christ, the lord, the new-born king.

Gloria in excelsis deo
Gloria in excelsis deo

See him in a manger laid
Whom the angels praise above;
Mary, joseph, lend your aid,
While we raise our hearts in love.



(Encontrei no etc... que encontrou no Meu blues para você.)