sábado, 5 de abril de 2008

Oh, vida cruel e subdesenvolvida! 2

Quarta-feira à noite, voltando para casa a pé, olho o semáforo vermelho, o de pedestre marcando 24 segundos (preciso de 9 para atravessar). Como de costume, olho se vem vindo algum veículo, vejo uma moto há uns 50 metros, um carro logo atrás e dou o primeiro passo na faixa de segurança. No segundo, algo me fez olhar novamente para o lado dos veículos e adivinha? A moto estava em movimento sobre a faixa de segurança, o rapaz olhando na direção da outra rua (onde o sinal estava verde!), não me viu e quando olhou para frente lá estava eu colocando a mão no farol da moto.
Será que eu estar ao lado da catedral explica o anjinho da guarda estar tão de prontidão?
O estranho é que tudo aconteceu em milésimos de segundo e mesmo assim deu para perceber tudo e ainda por cima resolver o que fazer. E ficar muuuiiito brava com o rapaz!
Se eu não olhasse, se ele estivesse um tiquinho mais rápido, se eu não pensasse rápido ... Ainda bem que o "se" não vale nada. "Se" valesse, agora eu poderia até estar escrevendo aqui, mas não estaria conseguindo andar - na melhor das hipóteses.

Será que é querer demais que quem está na direção respeite o básico?!