domingo, 7 de março de 2010

Dia de Sofia

É o seguinte: preciso de opiniões. Opiniões sobre o filme "As invasões bárbaras" vindas de pessoas que apenas assistiram - ou vão assistir para dar sua preciosa opinião... 
E a essas caríssimas pessoas caridosas que ainda não assistiram, já aviso: dêem uma chance ao título.

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E já que é dia de Oscar:
"Quase deuses" (Something the lord made), de Joseph Sargent; "Adeus, Lênin!" (Good Bye, Lenin!), de Wolfganger Becker;
"O jardineiro fiel" (The constant gardener), de Fernando Meirelles;


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"Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje!" 
(Friedrich Nietzsche)

E para não fugir ao que se tornou rotina, poesia e um dedinho de música, ou melhor, letra sem música.

Quem me dera / Ao menos uma vez / Entender como um só Deus / Ao mesmo tempo é três / E esse mesmo Deus / Foi morto por vocês / É só maldade então / Deixar um Deus tão triste.

"Desde que me cansei de procurar,
aprendi a encontrar;
Desde que o vento começou a soprar-me na face,
velejo com todos os ventos."

(Nietzsche)