segunda-feira, 26 de julho de 2010

O que o sono não faz...

Por que será que à noite tudo parece fazer sentido?
Será que, assim como ilumina o dia, o sol clareia os pensamentos?

sábado, 17 de julho de 2010

Saber demais cansa

Filhote em férias na casa da vovó (saudades após um dia...). Acordo após uma semana cansativa e uma sexta de trabalho das 7h30 às 20h00, com meia hora de almoço. Café da manhã e pão com Nutella sem culpa.
Muito a fazer mas aproveito o silêncio - coisa rara por aqui - para algo que há muito tempo não consigo: sentar e ler o jornal. O hábito atrapalha um pouco (tempo, tempo, tempo!) então manchetes, leads e olhar rápido à procura da informação que despertou interesse, satisfação ou frustração com o conteúdo e não os fatos, Cotidiano e Ilustrada para ler com mais calma.

Liquidação na Isabela Capeto, "museu como 'geladeira'", Mônica Bergamo e gente que não me interessa."É dramático parecer o que não se deve" - clic, voltar para ler depois. Uh! Lauryn Hill no feriado de 7 de setembro! Uhn. Trabalho na segunda e tem Bon Jovi depois... Não vamos dar conta. Quem mandou! Crueldade do homem, escritor português - voltar depois. Crítica/Ensaio – clic. "Editor é segundo cérebro de um texto", necessidade ética, banalidade a internet - clic, clic. Oh! Ti Ti Ti! Victor Valentim e Jacques Leclair! Boas lembranças - essa eu até queria assistir (ausência do hábito brasileiro há mais de 10 anos). Exposição no Masp - interessante, verificar. Drauzio Varella - por último. Quadrinhos - faz tempo! Paródia, Dilma, YouTube - começando por aqui.

Não demora muito e lá estou, de novo, juntando assuntos díspares e questionando o que há por trás das informações, dos fatos e descobrindo relações que gostaria de não saber. Ou melhor, gostaria que não existisse, já que a ignorância não se encaixa neste projeto inacabado, mas que evolui a contento, chamado EU.

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Estudante de publicidade de 25 anos planeja em detalhes um vídeo viral. Tá. Pró-Dilma! A ideia era fazer as pessoas falarem mais de política. Ah, tá!
Por que suspeitar que há algo mais? Ele mora em Rio Verde, Goiás - não tenho a menor noção de onde fica. Não é São Paulo, Rio... Que pensamento ridículo e preconceituoso!
Isso não é bom. Sem diminuir Goiás, a suspeita aumenta!

Hoje em dia fazer algo como o que ele fez não é anormal,pelo contrário. Se até briga entre mulher e amante do marido é hit na internet e vira assunto de discussão no cotidiano... (para variar, precisei pedir para que me explicassem do que se tratava após ouvir vários comentários). Mas precisava ser campanha política! Deve ser isto - política atrai desconfiança. Será???

Odeio ficar sem uma conclusão!!!

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Marido interrompe a leitura para contar que o controle de medicamentos não serve apenas à Anvisa. As empresas controlam quem está receitando e quanto - e os publicistas se degladiam por isto já que o peso na avaliação do trabalho é grande.
Pensando assim, tem lógica eu pensar que medicamento controlado é um grande negócio para os médicos.

Pronto. Lá vem conspiração!

No último mês participei de dois problemas graves com pessoas próximas causados pela irresponsabilidade dos médicos na prescrição de medicamento "tarja preta". Não é um completo absurdo questionar em que medida a política de controle das empresas, da própria Anvisa - sei lá! -interfere na quantidade e facilidade em se ver receituários azuis
hoje em dia.

Começar a duvidar ainda mais de médicos é um problema. E é melhor eu parar por aqui porque lembrei da república de alunos de Medicina em frente de casa, as várias ligações para a polícia, o nível de educação e caráter dos vários que já passaram por lá e eu só quero um sábado de descanso.

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Será que já inventaram um remédio para síndrome do super herói? Ou seria mais acertado dizer: será que já inventaram a síndrome do super herói para receitarem um remédio - controlado - para ela?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Oito dedos

Maybe more...
Isto é quanto a tesoura deixou cair de cachinhos da moça prendada para casar.

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Li em algum lugar que mudança é uma variação de uma situação externa e que transição é uma reorientação psicológica interna. Para se chegar na primeira, tem que se passar pela segunda que, ao contrário de nosso padrão de ciclo de vida, começa por um fim e termina com um recomeço. No meio, uma fase neutra.

Um especialista em processos de mudanças em organizações afirma que podemos ter duas reações diante da novidade:
* Resposta negativa, que começa com a imobilização, seguida da negação, da raiva, da depressão, da barganha, do teste e da aceitação;
* Resposta positiva, cujo ciclo é otimismo desinformado, pessimismo informado, realismo esperançoso, desistência ou não e conclusão.

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"Todos os processos humanos de criação de ordem são também, mesmo que involuntariamente, criadores de desordem. Essa mesma força produtiva que aliviou o homem medieval das privações do reino da necessidade, gerou sociedades nas quais o sentido de vida tornou-se voltado à acumulação da riqueza por si própria. No início do século XX, um em cada dois habitantes do planeta era pobre ou miserável;hoje, já são três em cada quatro, e até meados do século XXI prevê-se que serão sete em cada oito, isto por mais que a humanidade se torne capaz de cada vez produzir mais riqueza. O fluxo permanente de auto-reorganização por meio da desordem produz, de fato, ordem - mas também novas desordens.

A teoria do caos ressalta que pouco adianta tentar dirigir uma organização sob condições instáveis; nessas, , ao contrário, o que prevalece é a auto-organização. Traçando um paralelo entre a realidade das Organizações e nós, seres humanos, a regra é praticamente a mesma. As pessoas, em sua maioria, buscam viver vidas estáveis, satisfazendo-se em executar sempre as mesmas atividades no mesmo emprego, em preservar seus patamares de poder aquisitivo (padrões de consumo), em repetir a cada final de semana as mesmas atividades de lazer, em esperar que as relações afetivas sejam eternamente estáveis etc.. Em geral, o resultado é a frustração de uma estabilidade "assegurada", porém vazia, ou o desespero diante da instabilidade que não pôde ser evitada.
Se abrirmos mão da idéia de que qualquer ordem em nossa vida tenha necessariamente que ser racionalmente construída ou planejada, poderemos alcançar uma atitude mais positiva em relação à desordem e à instabilidade inerentes à nossa existência,, e perceber o quanto tal atitude poderia ser enriquecedora e nos trazer mais felicidade. Utilizando a teoria do Caos, a vida é um apelo natural da ordem em meio à desordem.

Veja os versos de Fernando Pessoa: Navegar é preciso, viver não é preciso.O sentido da palavra "preciso" não é a partir do verbo precisar (necessitar), mas do substantivo precisão (exatidão). Vejamos: Navegar é exato, viver não é exato. "

Fonte: Gestão da mudança, Caos e complexidade nas organizações - Rubem Bauery"

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Ideias não faltam. E sono também não... Incongruência.
Boa noite.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Diálogo entre pai e filho

- João Pedro, sabia que o presidente da Natura é candidato à vice?
-Ah! Então ele vai largar o emprego?
- É... ou vai deixar para o filho...
- A menos que ele seja criança, né!

domingo, 4 de julho de 2010

Blog em crise ...

Crise de identidade.
Coitadinho... Sofre por conta da dona, que insiste em ignorar que não é a multimulher e que o dia não tem 30 horas - nem tampouco 36! Não sabe se casa ou se compra uma bicicleta, ou melhor: casou, comprou uma bicicleta e auxilia pessoas em dúvida sobre o assunto, também prestando assessoria após a decisão (usar tábua corrida na sala ou grama no jardim, fazer tatuagem ou comer brigadeiro, entre outros impasses de grande seriedade). Atualmente, expert em dúvidas do tipo: o que fazer com chuchus e beterrabas ou como diagnosticar o nível de loucura de um médico.
E assim 2010 chegou à metade.